quinta-feira, 8 de março de 2012

Dudú   - A Reserva Biológica no Atol das Rocas!!!


Reserva Biológica Atol das Rocas é uma unidade de conservação de proteção integral brasileira situada a 144 mn(267 km) a lés-nordeste da cidade de Natal (RN) e a 80 mn (148 km) a oeste do Arquipélago de Fernando de Noronha (PE), em mar territorial brasileiro.


             



                         

           
Apresenta elevada importância ecológica por sua alta produtividade biológica e por
ser importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies de animais.
O Atol das Rocas foi transformado na primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil, em
5 de junho de 1979.
Duas ilhas estão presentes na porção interior do Atol das Rocas:
- Ilha do Farol, com cerca de 34,6 mil metros quadrados, 1 km de comprimento, por 400 metros de largura, era conhecida pelos franceses e ingleses como Sable ou Sand. O nome atual deveu-se à construção do primeiro farol na ilha, em 1881, que acabou suspenso em virtude de a torre não atender às necessidades do local. O farol, que permanece em atividade na ilha, foi inaugurado em 1967;
- Ilha do Cemitério, com cerca de 31,5 mil metros quadrados, 600 metros de comprimento, por 150 metros de largura, era chamada de Grass ou Capim. O nome atual é devido aos sepultamentos de faroleiros e familiares, assim como das vítimas dos diversos naufrágios. As duas ilhas estão a cerca de 3 metros acima da preamar, sendo avistadas, aproximadamente, a 10 milhas náuticas de distância, dependendo da direção de aproximação do Atol das Rocas.




AS ORIGENS DO ATOL

O Atol das Rocas tem sua origem na mesma fratura perpendicular à cadeia Dorsal
Atlântica, de onde emergiu o arquipélago de Fernando de Noronha (Zona de Fratura de
Fernando de Noronha). Tal como o arquipélago, o Atol das Rocas é o cume de um imenso
edifício vulcânico, cuja base se perde no abismo atlântico. A diferença entre essas duas formações está em suas elevações vulcânicas, pois enquanto Noronha se ergueu a até 323 metros acima do nível do mar, Rocas se ergueu ao nível do mar (mais suscetível à ação de ondas).
Com o tempo, a ação das ondas reduziu todo o cume para alguns metros – dois ou três –abaixo da superfície do mar. A formação desse substrato próximo à superfície do mar, devido à disponibilidade de luz e nutrientes, possibilitou a ocorrência de colônias de algas calcárias e corais.
O desenvolvimento dessas colônias, nas bordas das formações vulcânicas submersas, deu
origem aos recifes em forma circular (devido ao cume do vulcão submarino), com a presença de lagunas em seu interior. A esta formação recifal dá-se o nome de atol.
O Atol das Rocas apresenta forma de uma elipse semicircular com área interna de 5,5 m2. O seu eixo Leste-Oeste possui aproximadamente 3,7 quilômetros, e o eixo Norte-Sul, cerca de 2,5 quilômetros.


                                      





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